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Os Sonetos de Shakespeare

Introdução aos Sonetos de Shakespeare Aqui

Tradução Alternativa Aqui

A seguir você encontrará os 154 sonetos de Shakespeare na excelente tradução de Thereza Christina Motta.

Soneto 1Dentre os mais belos seres que desejamos enaltecer
Soneto 2Passados quarenta invernos sobre a tua fronte
Soneto 3Mira no espelho e descreve o rosto que vês
Soneto 4Doçura pródiga, por que gastas
Soneto 5As horas que suavemente emolduraram
Soneto 6Assim, não deixemos a mão rota do inverno desfigurar
Soneto 7Vê, no Oriente quando a graciosa luz
Soneto 8Doce música, por que a ouves tão triste?
Soneto 9É por medo de causares pranto a uma viúva
Soneto 10Envergonha-te de negar que não ames
Soneto 11Tão rápido quanto cresces, assim fenecerás
Soneto 12Quando conto as horas que passam no relógio
Soneto 13Ah, se pudesses ser quem és! Mas, amado
Soneto 14Não faço meus julgamentos pelas estrelas
Soneto 15Quando penso que tudo o que cresce
Soneto 16Mas, por que não lutas com mais destemor
Soneto 17Quem crerá em meu verso no futuro
Soneto 18Como hei de comparar-te a um dia de verão?
Soneto 19Tempo voraz, corta as garras do leão
Soneto 20Tens a face de mulher pintada pelas mãos da Natureza
Soneto 21Não sou como aquela Musa
Soneto 22Meu espelho não me dirá que envelheço
Soneto 23Como um mau ator no palco
Soneto 24Meus olhos brincaram de pintar-te, e lançaram
Soneto 25Deixa aqueles cuja sorte brilha nas estrelas
Soneto 26Senhor do meu amor, de quem, em vassalagem
Soneto 27Cansado do trabalho, corro ao leito
Soneto 28Como posso, então, retomar o feliz sofrimento
Soneto 29Quando em desgraça, sem sorte e afastado
Soneto 30Quando, em silêncio, penso, docemente
Soneto 31Teu peito contém todos os corações
Soneto 32Se sobreviveres à plenitude do meu dia
Soneto 33Já vi muitas manhãs gloriosas cobrirem
Soneto 34Por que me prometeste um dia tão belo
Soneto 35Não te entristeças mais pelo que fizeste
Soneto 36Deixa-me confessar que devemos ser iguais
Soneto 37Como um pai decrépito se regozija
Soneto 38Como pode minha Musa inventar seus motivos
Soneto 39Ó, como poderei com modos exultar teu valor
Soneto 40Toma todos os meus amores, meu bem, sim, toma-os todos
Soneto 41Os benditos erros que a liberdade comete
Soneto 42Por que a tens, não é este todo o meu pesar
Soneto 43Quanto mais pisco, melhor meus olhos veem
Soneto 44Se o pensamento fosse a baça matéria de minha carne
Soneto 45Os dois outros, o ar leve e o fogo ardente
Soneto 46Meus olhos e coração travam uma guerra mortal
Soneto 47Há uma união entre o que vejo e sinto
Soneto 48Que cuidado tomei quando em meu caminho
Soneto 49Contra o tempo (se este tempo vier)
Soneto 50Com que pesar enfrento a jornada
Soneto 51Assim pode meu amor desculpar a velada ofensa
Soneto 52Serei como o rico, cuja abençoada chave
Soneto 53De que substância és feita,
Soneto 54Ó, muito mais linda parece a beleza
Soneto 55Nem o mármore nem os monumentos luxuosos
Soneto 56Doce amor, sê forte; não digas que
Soneto 57Sendo teu escravo, o que fazer senão atender
Soneto 58Que Deus me perdoe, por me tornar teu escravo
Soneto 59Se não há novidade, senão a que havia
Soneto 60Como as ondas se arremessam contra as pedras
Soneto 61É teu desejo que tua imagem mantenha abertas
Soneto 62O pecado do amor-próprio toma meus olhos
Soneto 63Contrário o meu amor será como sou hoje
Soneto 64Ao ver a cruel mão do tempo apagar
Soneto 65Se nem o bronze, a pedra, a terra, o mar infinito
Soneto 66Cansado de tudo isto, uma morte pacífica imploro
Soneto 67Ah, onde deveria viver infecto
Soneto 68Seu rosto revela o mapa de outros dias
Soneto 69Estas partes que os olhos do mundo vislumbram
Soneto 70Que tuas culpas não sejam teus defeitos
Soneto 71Não chores mais por mim depois que eu morrer
Soneto 72Ó, a menos que o mundo te obrigue a dizer
Soneto 73Vês em mim esta época do ano
Soneto 74Alegra-te: quando a dura prisão
Soneto 75És, para mim, como o alimento para a vida
Soneto 76Por que meu verso está tão minguado
Soneto 77Teu espelho te mostrará como a beleza se extingue
Soneto 78Tantas vezes invoco-a como minha Musa
Soneto 79Ao pedir para mim o teu auxílio
Soneto 80Ó, como enfraqueço ao escrever sobre ti
Soneto 81Ou viverei para escrever o teu epitáfio
Soneto 82Não quero que desposes a minha Musa
Soneto 83Jamais vi precisares de cores
Soneto 84Quem diz mais? Qual deles diz mais
Soneto 85Minha silente Musa mantém seu silêncio
Soneto 86Foi a vela enfunada de seu grande verso
Soneto 87Adeus! És muito cara para que eu te tenha
Soneto 88Quando estiveres disposta a me desprezar
Soneto 89Dize-me que me abandonas por um erro meu
Soneto 90Odeia-me, se quiseres; se for agora
Soneto 91A uns, o berço dá a glória, a outros, o talento
Soneto 92Embora simules a tua pior faceta
Soneto 93Assim vivo, supondo-te verdadeira
Soneto 94Aqueles que têm o poder de ferir e nada farão
Soneto 95Que doce e amorosa transformas a vergonha
Soneto 96Alguns dizem ser teu erro a juventude; outros, a lascívia
Soneto 97Como o inverno, tornou-se minha ausência
Soneto 98De ti me afastei na primavera
Soneto 99A violeta exibida, assim a reprovei
Soneto 100Musa, onde estás, que há tanto tempo te esqueces
Soneto 101Ó, negligente Musa, que desculpas me darás
Soneto 102Meu amor se fortalece, embora não pareça mais forte
Soneto 103Ah! Que pobreza traz a minha Musa
Soneto 104Para mim, bela amiga, jamais serás velha
Soneto 105Não deixes meu amor ser chamado idolatria
Soneto 106Quando na passagem do tempo perdido
Soneto 107Não os meus medos, nem a alma profética
Soneto 108O que há na mente que a pena possa descrever
Soneto 109Ó, nunca digas que foi falso meu coração
Soneto 110Ah, é bem verdade, fui a toda parte
Soneto 111Ó, por mim, desprezas a Sorte
Soneto 112Teu amor e o pesar dão-me a impressão
Soneto 113Desde que te deixei, meus olhos se ensimesmaram
Soneto 114Deve a minha mente, coroada de ti
Soneto 115Estas linhas que escrevi antes mentem
Soneto 116Não há empecilhos quando mentes
Soneto 117Disto podes me acusar; que me neguei
Soneto 118Para aguçar nossos apetites
Soneto 119Que poções bebi das lágrimas das Sereias
Soneto 120Tu, que um dia me ofendeste, sê meu amigo agora
Soneto 121É melhor ser vil do que vil considerado
Soneto 122Teus dons, tuas palavras, estão em minha mente
Soneto 123Não! Tempo, não te regozijarás porque envelheço
Soneto 124Se meu caro amor fosse um filho natural
Soneto 125Para que eu deveria erguer o dossel
Soneto 126Tu, adorado menino, que deténs em teu poder
Soneto 127Em tempos remotos, o negro não era belo
Soneto 128Toda vez, quando tu, minha música, tocas
Soneto 129O desgaste do espírito quando se envergonha
Soneto 130Os olhos de minha amada não são como o sol
Soneto 131És tão tirana quanto todas aquelas
Soneto 132Teus olhos, que amo, sentem pena de mim
Soneto 133Maldito o coração que faz o meu gemer
Soneto 134Assim, agora confesso que ele é teu
Soneto 135Todos têm seu desejo, tu tens o teu
Soneto 136Se tua alma te impede que eu me aproxime
Soneto 137Tu, cego e tolo Amor, que fazes aos meus olhos
Soneto 138Quando minha amada jura ser verdadeira
Soneto 139Ó, não me chames para justificar os erros
Soneto 140Sê tão sábia quanto és cruel; não pressiones
Soneto 141Por crer, não te amo com meus olhos
Soneto 142O amor é meu pecado, e o ódio, tua doce virtude
Soneto 143Vê, como a dona de casa que cuidadosa corre
Soneto 144Tenho dois amores que me consolam e desesperam
Soneto 145Estes lábios que a mão do Amor criou
Soneto 146Pobre alma, centro do meu mundo de pecado
Soneto 147Meu amor arde como febre, ansiando ainda
Soneto 148Ó, vida! Que olhos o amor me deu
Soneto 149Como podes, ó cruel, dizer que eu não te ame
Soneto 150Ó, que força usas para teres tanto poder
Soneto 151O amor é muito jovem para ter consciência
Soneto 152Ao amar-te sabes que sou falso
Soneto 153Cupido adormeceu ao lado de sua flecha
Soneto 154O pequeno deus do amor certa vez dormia