Com que pesar enfrento a jornada,
Quando o que procuro (o triste fim do meu caminho)
Mostra-me, docilmente, a resposta que devo dar:
“Assim as milhas são marcadas para longe de teu amigo”.
O animal que me carrega, cansado do meu pranto,
Cavalga firme, suportando o peso que levo comigo,
Como se, por instinto, o animal soubesse
Que o cavaleiro de ti não quisesse se afastar.
As esporas sangrentas não o atiçam
Que, por vezes, o ódio toca-lhe por dentro,
E, prontamente, responde com um grunhido
Mais agudo para mim do que ao esporeá-lo;
Pois o mesmo grunhido põe isto em minha mente:
Minha tristeza jaz à frente e, minha alegria, atrás.

Versão II:

Quão pesadamente viajo pelo caminho,
quando o que procuro, o fim de minha exausta viagem,
ensina a calma e o repouso a dizer
“Até esta distância de tua amiga as milhas estão medidas!”
A besta que me carrega, cansada de meu sofrimento,
avança pesadamente a carregar esse peso em mim,
como se por algum instinto a mísera soubesse
que seu ginete não queria velocidade afastando-me de ti,
a sangrenta espora não consegue provocá-la,
pois às vezes a raiva a espeta em sua pele,
e ela pesadamente responde com um gemido
mais dolorido para mim do que a espora para a sua anca;
pois esse mesmo gemido põe isto em minha mente:
Minha dor está à frente, e minha alegria, para trás.


How heavy do I journey on the way,
When what I seek, my weary travel’s end,
Doth teach that ease and that repose to say
‘Thus far the miles are measured from thy friend!’
The beast that bears me, tired with my woe,
Plods dully on, to bear that weight in me,
As if by some instinct the wretch did know
His rider loved not speed, being made from thee:
The bloody spur cannot provoke him on
That sometimes anger thrusts into his hide;
Which heavily he answers with a groan,
More sharp to me than spurring to his side;
For that same groan doth put this in my mind;
My grief lies onward and my joy behind.