Seu rosto revela o mapa de outros dias,
Quando a beleza vivia e fenecia como as flores,
Antes que nascessem esses malignos e belos sinais,
Ou que ousassem vir cobrir-te a fronte;
Antes dos dourados cachos dos finados,
O direito dos sepulcros fossem cortados
Para viver outra vida em outra cabeça,
Os cachos mortos da beleza a adornar outro.
Nele as sagradas e antigas horas se veem
Sem nenhum ornamento, a face despida e verdadeira,
Sem reviver com o verdor de outro verão,
Sem roubar um velho adorno para usá-lo como novo;
E ele como um mapa a natureza guarda,
Para mostrar com falsa Arte como a beleza fora um dia.
Thus is his cheek the map of days outworn,
When beauty lived and died as flowers do now,
Before the bastard signs of fair were born,
Or durst inhabit on a living brow;
Before the golden tresses of the dead,
The right of sepulchres, were shorn away,
To live a second life on second head;
Ere beauty’s dead fleece made another gay:
In him those holy antique hours are seen,
Without all ornament, itself and true,
Making no summer of another’s green,
Robbing no old to dress his beauty new;
And him as for a map doth Nature store,
To show false Art what beauty was of yore.