Tu, adorado menino, que deténs em teu poder
A ampulheta do Tempo, a foice das horas,
Que cresceste ao vê-lo minguar, e assim mostraste
O fim dos amantes, à medida que, doce, avançavas;
Se a Natureza (senhora absoluta dos desastres)
Mesmo que te adiantes, ainda te reterás,
Ela te mantém por um motivo: com seu dom
Desgraçará o Tempo, e matará os malditos minutos.
Mas teme-a, tu, seu filho favorito,
Ela te deterá, mas não guardará o seu tesouro!
Mais cedo ou mais tarde, terás de responder-lhe,
E sua satisfação será apenas a de dominar-te.
O thou, my lovely boy, who in thy power
Dost hold Time’s fickle glass, his sickle, hour;
Who hast by waning grown, and therein show’st
Thy lovers withering as thy sweet self grow’st;
If Nature, sovereign mistress over wrack,
As thou goest onwards, still will pluck thee back,
She keeps thee to this purpose, that her skill
May time disgrace and wretched minutes kill.
Yet fear her, O thou minion of her pleasure!
She may detain, but not still keep, her treasure:
Her audit, though delay’d, answer’d must be,
And her quietus is to render thee.