Ó, como enfraqueço ao escrever sobre ti,
Sabendo que um espírito melhor usa teu nome,
E do elogio emprega toda a força
Para fazer-me calar, ao falar de tua fama.
Mas como teu valor, vasto como o oceano,
Humilde como a vela mais valente,
Meu latido, muito inferior ao dele,
Emerge sobre as tuas correntezas.
Teu menor auxílio me manterá emerso,
Enquanto ele cavalga tuas silentes profundezas;
Ou, náufrago, sou um barco inútil,
Ele, forte, alto e orgulhoso.
Então, se ele sobreviver e eu for dispensado,
Eis o pior: meu amor selou minha ruína.

 

O, how I faint when I of you do write,
Knowing a better spirit doth use your name,
And in the praise thereof spends all his might,
To make me tongue-tied, speaking of your fame!
But since your worth, wide as the ocean is,
The humble as the proudest sail doth bear,
My saucy bark inferior far to his
On your broad main doth wilfully appear.
Your shallowest help will hold me up afloat,
Whilst he upon your soundless deep doth ride;
Or being wreck’d, I am a worthless boat,
He of tall building and of goodly pride:
Then if he thrive and I be cast away,
The worst was this; my love was my decay.