Dize-me que me abandonas por um erro meu,
E te explicarei a razão de minha ofensa;
Dize-me que fui fraco, e eu aquiescerei,
Sem opor defesa alguma aos teus motivos.
Não podes, amor, desgraçar-me assim,
Determinando a forma ante teu desejo,
Como será minha desgraça saber a tua vontade.
Reconhecerei a falta, e parecerei estranho,
Ausentar-me-ei de teu lado e, em minha língua,
Não mais viverá teu doce e amado nome,
A menos que eu erre, por ser demais profano,
E, alegre, revele a nossa velha amizade.
Por ti, contra mim mesmo, jurarei lutar,
Pois a quem odeias, jamais poderei amar.
Say that thou didst forsake me for some fault,
And I will comment upon that offence;
Speak of my lameness, and I straight will halt,
Against thy reasons making no defence.
Thou canst not, love, disgrace me half so ill,
To set a form upon desired change,
As I’ll myself disgrace: knowing thy will,
I will acquaintance strangle and look strange,
Be absent from thy walks, and in my tongue
Thy sweet beloved name no more shall dwell,
Lest I, too much profane, should do it wrong
And haply of our old acquaintance tell.
For thee against myself I’ll vow debate,
For I must ne’er love him whom thou dost hate.